quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Ausência


Bom, aproveitando que é final de ano, época das retrospectivas, vou postar mais um texto q escrevi há um tempinho atrás... Mais boas lembranças...

"o corpo não se acomoda em lugar algum...
o olfato não encontra o cheiro q procura...
as mãos não reconhecem a textura...
os olhos buscam a forma e só encontram o vazio...
os ouvidos já não alcançam a sedutora melodia...
a boca deseja o sabor que não está...
é a tua falta q o meu corpo inteiro sente!!"

domingo, 16 de dezembro de 2007

Improvável

Nossa!! Faz mais de um mês que não escrevo aqui... E olha que tenho a cabeça borbulhando de perguntas, dúvidas, conclusões, indecisões... Tudo que sempre resulta em bons textos... Mas não sei o que acontece... Diante da tela em branco, do cursor piscando, nada se resume...
Hoje tirei o dia pra ler o blog dos amigos... quanta coisa boa pude ler!!!... E li tbém escritos antigos, que eu escrevi há algum tempo atrás... E encontrei um, particularmente especial e pessoal, que me trouxe bons sentimentos, saudades e mais incertezas...
Aí vai pra vocês, as armadilhas que o improvável nos faz...

IMPROVÁVEL



O que sabe a vida do improvável?...
Impossível? Que não pode acontecer?? Inverossímil???... (Ah! Tola gramática!!!)
Nada disso me parece lógico. Mas a lógica, isso sim, não faz parte do improvável.
Improvável é não deixar o mágico da vida acontecer. É ignorar o desavisado encontro... É deixar de sentir na boca a descoberta do desejo...
Improvável é não ter os pés saboreados como se fossem a fruta mais doce...
É não sentir o corpo declamar a poesia feita de saliva, sêmem e suor...
É não permitir se ver renascer... Um desabrochar de asas da antiga lagarta... Bela borboleta aprendendo a voar...
Ah! O improvável. Que maravilhoso momento deixar o improvável acontecer. E é nesse momento que o olhar refina as intenções... O silêncio confessa segredos... O toque transcende o desejo...
Somos todos parvas criaturas sujeitas ao improvável.
O que não se pode provar, provado está. Provado, re-provado... Aprovado!!
Não se pode duvidar do improvável... Provavelmente, quando menos puder acreditar, o improvável será.